sexta-feira, dezembro 08, 2006

“Pobrema” ou “Poblema”?



(baseado em fatos reais)

Em um hospital na cidade de São Paulo, uma faxineira pergunta para a outra:

- Você sabe qual é o certo, “pobrema” ou “poblema”?

- Ai, num sei não... – lhe reponde a colega.

E continuaram a discutir referido dilema e alta indagação cultural. Eis que, então, chegou a supervisora de limpeza do hospital - profissional mais graduada - interessada em saber qual o motivo da discussão. Até que uma delas explicou:

- Sabe o que é? Nós estamos querendo saber qual é o correto: “pobrema” ou “poblema”?

Sem pestanejar, a supervisora responde:

- Mas que simples, é tão óbvio...

Neste momento, o olhar humilde das faxineiras se iluminou, posicionaram-se melhor para não perder a revelação que poderia lhes trazer a solução daquele enigma. E assim esclareceu a supervisora:

- Os dois estão certos!

As sombrancelhas da limpadoras se movimentaram em dúvida: "mas como assim?"

- Deixem eu lhes explicar: “Pobrema”, é quando o “pobrema” é só seu e de mais ninguém. Por "exempro", estou com um pobrema: unha encravada. Já o “poblema” é aquele que envolve ooooouuuutras pessoas. Olha só, se Vocês não voltarem a trabalhar agora, terão um "poblemão". Fácil, né?

Então tá!

J. R. Abraham

Marcadores:

Stress...

Dois dias estressantes = saldo das últimas 48 horas!

Marcadores:

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Palhaço!


É, Você! Você é um palhaço.

Afinal, só mesmo sendo palhaço para aceitar os atrasos monumentais e até agora "sem explicação" - ao menos plausível - dos vôos no Brasil.

Ontem, no carro, ouvi a uma entrevista de algum dos "responsáveis" pelo controle de vôo no país, explicando a ocorrência de um "probleminha" de interferência em algum transmissor, que resultou em um pequeno atraso de "no máximo uma hora" em alguns poucos vôos. Quer saber? Eu acreditei... há há há há há há!

A verdade? Hoje, 436 (quatrocentos e trinta e seis) vôos atrasados e 122 cancelados!!!

É no mínimo triste viver num país em que somos enganados a esse ponto, no qual, até agora, não sabemos sequer o que está efetivamente ocorrendo para que ocorram tantos transtornos...

Os responsáveis? Não vão se pronunciar. Estão muito aéreos... E nós ó!

Marcadores:

segunda-feira, dezembro 04, 2006

“Paulistanês”


– E esse sotaque de Paulista?

– Sotaque de Paulista? Tá louco? Paulista não tem sotaque, fala o português correto.


Assim começava minha brincadeira. Quanta gente já irritei com isso. Baianos, Goianos, Mineiros, Cariocas, Paranaenses, dentre outros.

Até como forma de desculpas a todos que certamente tirei do sério, resolvi mostrar dois dos maiores problemas do Paulista (em especial do Paulistano) em relação à língua portuguesa:

(i) O plural. Esse monstro das trevas que nos assombra diariamente.

O Paulista tem medo do plural. Não o entende, não sabe quando invocá-lo e quando o faz, em geral, é em hora inoportuna.

Exemplo clássico é o famoso “um chopps e dois pastel”. Ai...

Não é só. Como esquecer dos “seis real”, um “shorts”, cinco “bermuda”, os “mano”. Xiii... vai longe. É uma inabilidade incrível do Paulista com uma simples letra: o “s”.

(ii) A letra “i”. Esse é o amor da vida do Paulista. Todas as palavras deveriam ter um. Na dúvida, colocamos em todas as palavras em que acertamos o famoso “s”.

Para Paulista, dez é “deiz”, três é “treis”, mês é “meis”, vez é “veiz”, Goiás é “Goiais”... Ridículo? Pode até ser. Mas é o jeito paulista de ser.

Tenho orgulho do meu sotaque e dos trejeitos de São Paulo. Tenha Você também do seu, “cerrrrto Mano”?

J. R. Abraham
Brasão do Estado de São Paulo: www.galeriadosgovernadores.sp.gov.br

Marcadores:

domingo, dezembro 03, 2006

Alexandre da Costa


Alexandre da Costa é um nome aparentemente comum. Mas também é o nome de um franqueador jovem, que a partir de um bloco de anotações e US$ 500.00 emprestados formou um império denominado de Cacau Show, que tem expectativa de lucro anual para 2006 de R$60.000.000,00.

A história de Alexandre me impressionou e me inspirou e buscar algo mais. Se ele conseguiu, por que não eu?

Quem sabe, em alguns anos, não serei eu um Alexandre da Costa? Tomara.

E parabéns a todos os Alexandres distribuídos pelo Brasil, que ainda acreditam que um empresário pode dar certo num país que faz de tudo para derrubá-los.

J. R. Abraham
foto: Valor Online

Marcadores: