domingo, junho 17, 2007

Um cara humilde de sorte…

Outro dia, após eu conquistar a décima quinta vitória seguida em casos do escritório, minha chefe escreveu um e-mail dando-me os parabéns e dizendo: “Realmente, Você está em uma maré de sorte.”.

Sorte? – pensei eu – Sorte é ganhar um ou dois casos em seqüência, não quinze (hoje quase vinte).

Mas depois, refleti melhor: Devo ser sim um cara de sorte.

Tenho sorte pelos – poucos, mas valorosos – amigos que possuo. Muita sorte por eles serem honestos, honrados e por eu poder contar com eles para praticamente tudo.

Mais sorte ainda tenho eu por ganhar dinheiro, por trabalhar em um bom escritório, por ser imprescindível por lá, por estar no lugar certo, na hora certa, fazendo a coisa certa.

É... sou um cara sortudo.

Minha maior sorte, por certo, foi ir a uma “balada”, há pouco mais de sete anos, e insistir num beijo por mais de três horas. O beijo me rendeu um número de telefone, o telefonema levou a um encontro, o encontro a um namoro e o namoro ao meu casamento.

Minha esposa já salvou a vida do meu pai (literalmente). E isso, é algo que eu jamais poderei lhe pagar. Mas eu não precisava nem pensar nisso. Afinal, estou em uma “maré de sorte”.

Agora ela me dará minha filha, a Ana Luísa. Um tesouro ainda não descoberto. Como ela será? Espetacular, não tenho dúvidas... Uai, ainda não entendeu que eu tenho sorte?!

A vida pode ser pensada como nos parágrafos acima, ou então, Você pode se convencer que sorte nada mais é do que o encontro da oportunidade com a competência.

Deus nos dá diversas oportunidades. Eu agarrei as melhores que passaram pela minha vida.

Então, “chefe”, me desculpe, mas eu sou mesmo é competente!

E nunca deixo de estar atento, muito atento... Por que? Simples. Porque competência sem oportunidade é talento jogado no lixo.

J. R. Abraham

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