sábado, dezembro 02, 2006

Cultura? Onde, onde, onde?

Hoje foi a vez a Adriane Galisteu. Já foram vítimas, também, a Juliana Paes e várias outras atrizes e celebridades.

Caramba, como vamos acreditar num país que dá destaque, em meios de comunicação supostamente dedicados à cultura, a fotos de celebridades sem calcinha?

Como acreditar no dicernimento de uma a população que sabe quem, onde e quando "saiu sem calcinha", mas não sabe (e talvez sequer tenha interesse em saber) de onde saiu o dinheiro para compra de um dossiê alegadamente fajuto por membros do partido do homem mais importante da nação?

Minha conclusão pessoal: O Brasil é movido a sexo. Se os integrantes do Partido dos Trabalhadores que estiveram naquele hotel, tivessem pago pelo suposto dossiê com fotos de atrizes sem calcinha, diante da pressão e do interesse da opinião pública, já saberíamos até o dia em que foi fabricado o filme das fotos, ou então, o empregado da empresa que montou a câmera digital!

Putz... será que é à toa que o Brasil é um país sem memória? Muitos se lembram das capas da playboy de 1985 (alguns são capazes de enumerá-las em ordem cronológica), mas quem sabe quantos deputados supostamente envolvidos no "Valérioduto" foram reeleitos?

País sem memória, país sem cultura.

Mas em termos de sexo, ninguém é melhor que a gente.

J. R. Abraham

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Eleições da OAB – Placar

Duas horas e trinta minutos. Esse foi o tempo que levei para chegar até o local de votação.

Por que será que a OAB insiste em fazer com que milhares de advogados votem em estabelecimentos que ficam a poucos metros de distância um do outro? Certamente para fazer a CET trabalhar e multar (leia-se: faturar) muito. 1 x 0 para a OAB.

Votei por obrigação, para evitar ser multado na próxima anuidade da OAB (já caríssima, a propósito). Aliás, praticamente, essa é a única serventia da OAB para mim: cobrar a anuidade. Até por isso denomino minha carteirinha, carinhosamente, de cartão de débito.

Não preciso nem dizer que eu não pretendia votar em ninguém, ou preciso? 1x1...

Quanto lá cheguei tomei um susto. Nunca vi “boca de urna” tão voraz na minha vida. Observava do outro lado da rua os cabos eleitorais “avançando” sobre os “doutos colegas” e oferecendo papéis, adesivos, bandeirinhas e tudo o mais que eles podiam carregar nas mãos. Pobres eleitores obrigatórios.

Tentando evitar esse problema, adotei minha própria estratégia. Pedi um adesivo ao primeiro cabo eleitoral que vi pela frente. Não sei nem quem era o candidato que estava nele estampado. Só sei que preguei o dito cujo no meu paletó e passei pelos demais “cabos” sem que me oferecessem nada, absolutamente nada. 2 x 1 para mim!

Fui obrigado a aguardar em uma fila quilométrica (e absurdamente demorada) por um dos quatro elevadores que me levariam ao décimo primeiro andar do prédio votar. 2 x 2.

Cheguei a minha seção decidido a anular meu voto.

Chutei um número qualquer na urna eletrônica. Apareceu um candidato na tela. Que porcaria, nem pra errar o voto eu sirvo!!! 3x2 para OAB!

Segunda tentativa e... apareceu outro candidato. 4 x2 (tá ficando feio)!

Decidi que, se na terceira tentativa aparecesse outra pessoa eu votaria nela (até como forma de protesto pela minha burrice). Mas dessa vez eu acertei. Número 22! Candidato inexistente. Dei meu voto para quem eu queria. 4x3!

Mas, e meu “dever cívico”? Ahhh... num país que reelegeu Lula presidente, devo me preocupar com quem presidirá a OAB? Poupem-me! 4 x 4!!!

Obrigado povo brasileiro! Sem Vocês eu certamente teria perdido a contenda!

J. R. Abraham

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terça-feira, novembro 28, 2006

O Paspalhão

Fui processado. Não por um qualquer, mas sim pelo maior Paspalhão que já conheci.

Recuso-me a mencionar seu nome, pois não me dignaria a lhe garantir publicidade gratuita – mesmo que negativa.

O Paspalhão tem uma curiosa insistência em conceder-me presentes de Natal. Ano passado, no final de dezembro, ganhei uma ação de indenização. Neste ano – ontem, para ser exato –, o que parecia um cartão de Natal, era uma intimação (provocada por ele) da Polícia Federal para prestar esclarecimentos “no interesse da Justiça”.

Bom. Se no interesse da Justiça realmente for, o Paspalhão ficará envergonhado da própria torpeza.

Obviamente comparecerei à Polícia Federal, na quase-certeza de que serei inocentado (ou melhor, de que o inquérito será arquivado).

A propósito, assim já aconteceu na ação de indenização (esse foi o “meu” presente de Natal para ele). Além de já ter gastado o seu tempo, o Paspalhão agora gastará seu dinheiro para pagar os honorários do meu advogado (que, por coleguismo, nada cobra de mim pela Defesa na ação).

Como seria bom se o mundo fosse feito de pessoas como o Promotor Público que conheci hoje, o qual se mostrou uma pessoa de lisura irretocável, ao invés de tantos paspalhões...

Em tempo, Feliz Natal Paspalhão!

Espero que tenha gostado do presente, ainda que seja “só uma lembrancinha”.

J. R. Abraham

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Nota de Repúdio

Não posso deixar de repudiar o novo filme da Fox: Turistas Go Home ("Turistas", no título original, está escrito em português).
A imagem de nossa República das Bananas já é bastante desgastada no exterior (até com certo motivo). Depois dessa abominação conematográfica, nossa realidade será "Turistas Bye Bye".
Bom ou ruim, o Brasil é dos brasileiros. Não cabe a Fox Atomic julgar meu país! Afinal, eu não julgo o deles (ou, se julgo, não tento esconder os graves problemas do Brasil agravando os do Tio Sam, nem mesmo divulgo o que realmente acho).
J. R. Abraham

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segunda-feira, novembro 27, 2006

Blogosfera

Mais um fruto de minha procura por bons blogs na internet. Particularmente, este eu qualificaria como flog, mas se o autor o chama de blog, quem sou eu para contrariar(?):

J. R. Abraham

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Resposta Trivia/Enigma

Bom, para medir 45 minutos com os materiais fornecidos, faça o seguinte:

Utilize o isqueiro para acender - ao mesmo tempo - as duas pontas da primeira corda e apenas uma das pontas da segunda corda.

A primeira corda queimará em 30 minutos (já que está acesa em ambas as pontas). Quando a primeira corda terminar de queimar, acenda a outra ponta da segunda corda (que já está com uma delas queimando), o que fará com que a mesma termine de queimar em 15 minutos.

Assim, terão passados exatos 45 minutos!

J. R. Abraham

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