Saudades, Narciso?

Estava com saudades de aparecer. Não aqui, mas na mídia.

A fama, ainda que efêmera, vicia. Meus pequenos minutos de fama publicando artigos jurídicos são meu ópio particular. Entorpecem minha mente, fazem-me feliz.

Há anos não publicava artigos jurídicos. Há anos não recebia parabéns. Por esses anos fiquei “limpo” desse entorpecente. Hoje, tudo mudou.

Publiquei um artigo em um veículo de comunicação de massa. Recebei inúmeras congratulações.

Estou novamente entorpecido. E envaidecido.

I’m back!

Pois é. Muito tempo se passou (mais do que eu gostaria, confesso).

A desculpa: Trabalho demais, só isso.

Enfim, voltei.

Ana Luísa nasce – provavelmente – dia 19. Estou, de fato, ansioso.

No último ultra-som que fizemos pude ver a carinha dela. Meio distorcida, é verdade, mas foi o suficiente para conhecer o rosto de quem eu amo.

Acabamos de chegar de nossa quarta – sim, quarta – feira da gestante e do bebê. Como um serzinho que mal faz sombra consegue gerar tanto custo? Um “kit” de berço, outro de malas, outro de higiene, outro de cabides... Sim: bebês movimentam uma indústria gigantesca.

Em alguns locais já nos conhecem pelo nome. É cômico!

Agora, estou em busca de minha última compra: “O carrinho”. Requisitos: leve (alumínio), reclinável (pode ser utilizado por recém nascidos e bebês maiores) e dobrável no estilo guarda-chuva (prefiro comprar um carrinho menor a ter de comprar um carro maior para transportá-lo). Se alguém souber de algo que atenda aos requisitos, sou todo ouvidos, ou melhor, olhos...