quarta-feira, julho 18, 2007

Um minuto!

Um minuto de silêncio pelos que se foram.



Se, hoje, eu pudesse desejar algo, seria que Deus guarde suas almas e que seus sofrimentos tenham sido breves.

Aos que ficaram, meus sinceros sentimentos.

Aos que apenas observam, meu pedido: Não deixem impunes aqueles que têm nos submetido a essa “barbárie” (aérea, política, moral...).

Não tenho qualificação para julgar. Não tenho convicções pré-concebidas. Não “fabrico”culpados.

Muito mais do que no desastre da Gol, sinto, hoje, efetiva consternação pela tragédia da Tam.

De fato, senti vergonha. Não pelas companhias aéreas (que sobrevivem neste país, “apesar” dele), não pela minha cidade (que, por mais injusta que seja, não merecia ser vitimada dessa forma), mas somente por aceitar passivamente as conseqüências de um país sem mando, sem memória, sem cultura, sem segurança e sem respeito.

Se de nada serve Justiça dos Homens, tenho que confiar que virá alguma Justiça divina?

E mais um minuto de silencio: agora, pela nossa integridade, pela nossa democracia, pela nossa soberania.

J. R. Abraham

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