sexta-feira, maio 11, 2007

Tiro no pé

Como advogado trabalhista, acompanhei diversos casos de vigilantes que, de posse de sua arma para um objetivo bem diverso, deram um tiro no próprio pé. Hoje foi minha vez.

Não no sentido literal da situação. Afinal, nem me aproximo muito de armas (e não tenho nenhuma).

Tudo por conta de uma m%#$& de casamento. Um amigo de infância com que não tenho quase contato. Mas eu queria ir ao casamento, até como retribuição, já que os pais dele viajaram quase mil quilômetros para ir ao meu.

Minha esposa, com suas novas e maravilhosas medidas, disse que estava difícil conseguir uma roupa. Concordei. Contou-me que havia procurado na terça-feira (ela não trabalha as terças no período da tarde) e não encontrou.

Pedi que tentasse na quinta (outra tarde sem trabalho), já que achava que ela preferiria ir comigo a ficar em casa. Também não achou.

Ela perguntou se eu me importava de ir sozinho. Eu disse que não.

Contei a história a uma amiga e ela resolveu emprestar um vestido, já que ela “estava certa” de que minha esposa não iria querer ficar em casa. Eu também estava certo disso.

Putz, como me enganei!

Então, fiquei de vilão na história. Achei que a deixaria feliz dizendo que havia conseguido um vestido. Ficou p. da vida.

Caramba, se era complicado entender o que se passa na cabeça de uma mulher, imagine agora que ela tem outro cérebro feminino vinte e quatro horas por dia com ela...

Estou, de certa forma, chocado. Triste mesmo. Pretendia deixa-la feliz. Não só não consegui, como obtive o efeito totalmente inverso!

Um verdadeiro tiro no pé.

Melhor pensar no nome para minha filha...

J. R. Abraham

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terça-feira, maio 08, 2007

Maria Luísa se foi…

Acreditem ou não, tudo aconteceu hoje na saída do escritório.

Nunca foi segredo que me preocupava por o nome de Maria Luísa na minha filha ante o risco de virar “Malú”. Mas no fundo, até que eu já estava me acostumando com isso.

O problema é que, saindo do escritório, pensei num outro apelido possível: Marilú!

Feio? Não, de jeito nenhum. Mas de repente veio uma música a minha cabeça:

“Eu tinha / uma galinha / que se chamava Marilou...”

Aí não né?! Galinha não!

Assim, com a concordância da “dona da vendinha”, mas um nome se foi.

Faltam três.

J. R. Abraham

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Ciao Isabela!

Pois é! O primeiro nome que pensei para minha filha (não necessariamente o melhor) foi descartado. Não porque não gostássemos, não porque a prima da minha esposa não merecesse, mas apenas para não criar qualquer expectativa familiar para a minha filha (boa ou ruim).

A propósito, acho que é a primeira vez que me refiro à bebê como minha filha. Ou, ao menos, é bem recente o sentimento efetivo de pai. Interessante e delicioso!

Seja lá como for, com mais três eliminações teremos no nome do nosso anjinho.

Qual será?

J. R. Abraham

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