Tiro no pé
Não no sentido literal da situação. Afinal, nem me aproximo muito de armas (e não tenho nenhuma).
Tudo por conta de uma m%#$& de casamento. Um amigo de infância com que não tenho quase contato. Mas eu queria ir ao casamento, até como retribuição, já que os pais dele viajaram quase mil quilômetros para ir ao meu.
Minha esposa, com suas novas e maravilhosas medidas, disse que estava difícil conseguir uma roupa. Concordei. Contou-me que havia procurado na terça-feira (ela não trabalha as terças no período da tarde) e não encontrou.
Pedi que tentasse na quinta (outra tarde sem trabalho), já que achava que ela preferiria ir comigo a ficar em casa. Também não achou.
Ela perguntou se eu me importava de ir sozinho. Eu disse que não.
Contei a história a uma amiga e ela resolveu emprestar um vestido, já que ela “estava certa” de que minha esposa não iria querer ficar em casa. Eu também estava certo disso.
Putz, como me enganei!
Então, fiquei de vilão na história. Achei que a deixaria feliz dizendo que havia conseguido um vestido. Ficou p. da vida.
Caramba, se era complicado entender o que se passa na cabeça de uma mulher, imagine agora que ela tem outro cérebro feminino vinte e quatro horas por dia com ela...
Estou, de certa forma, chocado. Triste mesmo. Pretendia deixa-la feliz. Não só não consegui, como obtive o efeito totalmente inverso!
Um verdadeiro tiro no pé.
Melhor pensar no nome para minha filha...
J. R. Abraham
Marcadores: Divagando
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