sábado, novembro 25, 2006

Bingada



Quinta-feira, minha esposa e eu fomos para a “balada”: bingo beneficente.

Divertidíssimo.

Os salões estavam recheados de pessoas cujas idades somadas possivelmente ultrapassariam a unidade do milhão (e as contas correntes a do bilhão). Sim, estávamos deslocados...

Eram nove “bingadas”, que na voz do locutor de velório que comandou o evento mais pareciam “bimbadas” – o que, convenhamos, seria um record, quase um milagre!

Dentre os prêmios: um carro, uma scooter, um notebook, viagens, jantares e, por óbvio, vários King Kongs.

Lembro ainda da feição do senhor que ganhou “sozinho” um lindo vestido teen. A vibração dele foi contagiante. Curiosa, também, foi a demora de outro rapaz em se apresentar para receber uma linda cesta de sabonete íntimo feminino. Mas, poxa, nada como a alegria de uma senhora ao receber uma linda cesta recheada de laxantes. Que Activia que nada!!!

A narração foi um capítulo à parte. Aparentava que os locutores – eram dois – não viam a hora de terminar com aquilo tudo. Mas nós, digo de coração, nos divertimos a valer.

Ganhamos um jantar – jurava que seria o carro – graças à sorte da minha esposa.

E eu que disse a ela para nunca mais se aventurar em qualquer jogo, porque ela tinha usado toda a sorte que poderia ter na vida ao se casar comigo. Xiii... parece que errei! Bom, pelo menos vou jantar (e bem).

Agora estou pensando em minhas próximas “baladas”. Estou em dúvida entre uma viagem de aventura a Holambra ou um “passeio radical” de pedalinho no parque Vaca Brava em Goiânia. Sugestões?

J. R. Abraham

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